Proposito

Oferecer condições para percebemos, refletirmos e tomarmos posição, em relação ao ambiente do qual somos parte.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Iúna - enchente 12/2010 - reprise de 2009

Como em 2009, voltou a repetir a enchente no Rio Pardo. Desta vez porém, atingiu proporções maiores que do ano anterior. O volume de solo contido nas águas teve proporções inimagináveis, indo pelas águas muito das nossas economias, solo fértil e adubos recentemente aplicado nas lavouras. A falta de projetos para as intervenções na área agrícola, esta na raíz da maior parte dos problemas decorrentes do excesso de chuvas, principalmente a falta de adoção de soluções técnicas compatíveis com a nossa topografia e solo. A tendência para os próximos anos é que ocorram maiores perdas e prejuízos. A combinação de pequena ou escassa cobertura vegetal, chuvas acima da média, arraste do solo fértil, monocultura do café, perda da produção, baixo preço do produto com perspectivas desanimadoras, levam como destino de muitos a optar pelo plantio do eucalipto, mais cedo ou tarde, com as conseqüências sociais e ambientais decorrentes.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010


Chove, chove, chove sem parar... as estradas começam a ficar intransitáveis!
Fomos à rua hoje, mas tivemos que usar tração numa grande parte do trecho.
Ficamos aflitos, temendo por ficarmos "presos" na cidade...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

XIII Encontro de Educadores Ambientais

A EA MURUCUTU esteve presente mais uma vez no Encontro de Educadores Ambientais da Região do Caparaó, realizado na bela cidade de Dores do Rio Preto - ES, na oportunidade, apresentamos os objetivos da Estação dentro do fórum de projetos em desenvolvimento. Além das premiações, homenagens e apresentações de iniciativas relacionadas, foram realizadas atividades artísticas e culturais, oficinas de dança, patch work, fotografia e atividades externas de treking e rapel.
A educação ambiental encontra-se frente a um grande desafio; adequar o processo de desenvolvimento por que passa no estado, com a sustentabilidade das atividades de modo garantir o meio-ambiente e os recursos naturais para as próximas gerações.

sábado, 20 de novembro de 2010

Evento na Escola da comunidade Serrinha










  1. Em outubro, a EA Murucutu, o comemorou dia das crianças, convidamos a pedagoga Ivanete Silveira para conversar com os pais sobre a importância da primeira fase escolar da criança acontecer na comunidade onde reside; enquanto isso, as professoras Laudeci, Abná e o professor Júlio Maria, faziam a alegria das mais de 20 crianças que compareceram à escola.



  2. Foram distruídos kites escolares à todas as crianças que ainda não frequentam a escola, para que se familiarizem com o material. A Tela Nillu's foi parceira com a doação de estojos.






quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Finalmente apareceram...


Esta manhã, agora bem cedo, uma algazarra perto da estação chamou atenção dos cachorros e fui ver o que era. No abacateiro ao lado da casa um jacu estava emitindo seus sons, alto e forte. Já faz muito tempo que não chegavam aqui, estavam arredios, pois em outros tempos freqüentavam o terreiro, no bom sentido, aqui da estação. Caçadores, esse era o motivo do seu distanciamento. Soubemos da prisão do caçador local, esperamos que desse modo a vida para o nosso bando de jacus volte ao normal. Ouço neste instante o som das siriemas, logo cedo elas dão o sinal da sua presença aqui perto. Estamos tentando inventariar os passáros aqui da estação, porem o desafio é grande, pois não temos muito conhecimento a respeito e a cada dia surge uma espécie nova, ou seja, uma cara nova no pedaço. Acessei o link http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacu, porém é grande o numero de espécies associadas ao verbete jacu, fiquei confuso.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Novas flores e jardins da estação Murucutu


Do dia 06 ao dia 10, participamos de um curso de jardineiro, teórico e prático, realizado nas instalações dos participantes do curso. Tivemos o prazer de receber aqui na estação o professor e os alunos do curso. Foram dias de intensa atividade física, para dar conta dos desafios apresentados pelo professor, além dos instantes de apresentação e avaliação do que estávamos por realizar e o trabalho concluído. Eramos 12 participantes, 6 de Iúna e 6 de Ibatiba, os empreendimentos envolvidos foram além da estação Murucutu, o sitio Toinzé, o restaurante Vó Rozinha, Produtos Poubel, Lazer Kalilio e Vinicola Guizzard. Foram 5 dias de muitas atividades e muito aprendizado, deixou saudades em todos nós, devido ao carisma do nosso professor, Eduardo Baleia. As liçóes aprendidas serão muito valiosas para darmos um cara agradável ao nosso lugar, e principalmente servir de referencial para os nossos vizinhos e visitantes.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Moradores da estação - 1



Esta é Sara, chegou na Estação muidinha e, rapidamente, se transformou em uma belíssima pata branca. Assim, vamos compondo nossa comunidade.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os efeitos das queimadas

O domingo amanheceu nublado, porém, era uma situação diferente, a atmosfera apresentava-se toda embaçada. Era o efeito das queimadas na região do centro-oeste, repercutindo por aqui. Ficamos imaginando o volume de material queimado para produzir fumaça em quantidade para atravessar o país, de norte a sul e de leste a oeste.
Hoje, normalizou, céu limpo e sol radiante, ajudando a secagem do café nos terreiros.
Estamos passando por um longo período sem chuvas, provocando o esgotamento das reservas hídricas, e desencadeando desgaste no ambiente, a pequena cobertura florestal, gera todo um desequilíbrio, difícil de ser restabelecido, pois quando as chuvas ocorrem, pouco fica retido na escassa cobertura vegetal existente.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Novas presenças - caxinguelê e araponga.

O pequeno caxinguelê estava sumido desde algum tempo, porém, foi visto esta semana bem perto da casa central da estação. Muito arisco, não perde a atenção do que ocorre em sua volta. Colocamos algumas frutas, na tentativa de que se aproxime. Como temos diversas árvores de araucárias (pinheiro do paraná), o alimento, mesmo em final de produção, ainda pode ser encontrado. Não deve faltar comida, pois os abacateiros estão carregados. Subimos esta semana na trilha da mata, e ouvimos bem de perto o canto da araponga, solitária, porém cantando sem parar. Ainda não a vimos, pois é uma ave muito arisca. Vamos continuar divulgando as presenças de visitantes por aqui. Detalhes do caxinguelê podem ser visto em http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquilo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Palmas que ela merece!


A estação Murucutu possui um plantio experimental de palmas coloridas, além de algumas outras flores. Realizamos os primeiros cortes de palmas nesta semana e as primeiras entregas. Foram plantadas diversas cores e em diferentes locais, de forma avaliar a adaptação na altitude e clima da estação. Como temos por principio a prática de agricultura orgânica, as flores estão sofrendo ataques das mais diferentes pragas e doenças, que pretendemos controlar de forma natural. Esperamos equilibrar este jogo.

sábado, 3 de julho de 2010

Paca, tatu, cotia não.


Desde alguns dias as siriemas comparecem cedo por aqui, surgem em diferentes pontos e algumas vezes cruzamos com elas na estrada, correndo sem direção certa, é o que parece para nós que estamos indo e vindo, achando que estamos certos. Noite passada, subindo de volta para a estação, procurando mais uma vez a raposa, deparamos para nossa surpresa com um tatu. Era de bom tamanho, comparado com filhotes que já vimos. Descemos do carro, com farol acesso e tiramos algumas fotos, até que ele saiu da estrada em direção ao pasto. Quantos tatus, em situações idênticas não foram o almoço do dia seguinte?!
Veja mais detalhes em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tatu

sábado, 26 de junho de 2010

Seminário de Educação Ambiental


Estamos hoje apresentando o nosso trabalho de conclusão do curso. Iremos postar os trabalhos e avaliações realizadas durante o curso para conhecimento de todos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Trio na vigilância


Hoje cedo, por volta de 09:20 horas foi a vez das siriemas, três, talvez um casal e um filhote. Fizeram uma grande alarido, anunciando a presença, depois silenciaram. Nunca ficaram tão perto da estação Murucutu, menos de 100 metros. Aparecem por aqui de modo aleatorio, vindo e indo por caminhos diferentes a cada vez. Hoje o dia amanheceu com bastante neblina, porem o frio não foi intenso como nos outros dias. Maiores detalhes a respeito das siriemas veja em http://pt.wikipedia.org/wiki/Seriema

terça-feira, 22 de junho de 2010

As andorinhas voltaram



Hoje vimos a chegada das primeiras andorinhas aqui na estação. Foi começar o inverno e elas deram as caras, talvez se preparando para o período de reprodução, não sei o certo ainda. Os dias estão perfeitos e a noite de lua crescente fornece uma iluminação espetacular.

sábado, 19 de junho de 2010

Dois mundos paralelos


Hoje cedo, veja a hora abaixo, ao descermos da estação até Iúna tivemos esta visão e queremos compartilhar com todos voces. Lá em cima na estação sol pleno, céu limpo, abaixo, neblina cobrindo tudo e frio, obrigando todos a colocar uma proteção. Estivemos na feira do produtor para adquirir alguns itens diferentes, para o nosso consumo. Claro que, na ocoasião sempre consumimos ali mesmo algumas guloseimas, já prontas e sempre frescas. Muito bom!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A ave que deu nome a estação



Foi a partir de uma brincadeira com algumas crianças, que iam dormir em uma barraca aqui na estação, que surgiu o nome Murucutu. Fomos então pesquisar e todos os detalhes em http://www.avesderapinabrasil.com/pulsatrix_perspicillata.htm

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Os papagaios estão de volta


Nas duas últimas semanas, passamos a ver a movimentação de um grupo de papagaios aqui na estação, segundo vizinhos, é o crau-crau ou creu-creu. Chegaram fazendo muito barulho, um bando de aproximadamente 8 indivíduos. Outros animais também estão chegando, no meio da semana passada vimos na estrada, quase chegando na estação, uma raposa cinzenta. Rapidamente buscou esconder-se no pasto. Diversos animais, apareceram nas últimas semanas, araponga cantou alguns dias e agora esta calada. A siriema passou por aqui rapidamente numa manhã dessas. Temos vizinhos barulhentos, bem perto de casa, uma família de saracuras. Aparecem e somem rapidamente, talvez o medo por experiências anteriores com algum caçador. Não temos visto os jacus, muito comum nas nossas matas. Não sabemos o que aconteceu com eles. Bandos de canarios da terra voam rapidamente de uma arvore para outra, buscando sementes para alimenta-los. Sanhaço, pica-pau, tico-tico, joão-de-barro, anus, sabias, viuvinhas e outros mais. Uma festa de sons todas as manhãs. As pombas estão sumidas, a colheita do milho passou e agora devem ter ido para outras plagas, voltam no ano que vem, na colheita do milho.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


Despedida.
Segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2010 16:00

(Autoria de Mário de Andrade – Escritor poeta modernista do Brasil, 1893 -1945)


Contei meus anos

e descobri que terei menos tempo

para viver daqui para a frente

do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado

do que futuro.

Sinto-me como aquele menino

que ganhou uma bacia de jabuticabas.

As primeiras, ele chupou displicente,

mas percebendo que faltam poucas,

rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Inquieto-me com invejosos

tentando destruir quem eles admiram,

cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis,

para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias

que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres

de pessoas,

que apesar da idade cronológica,

são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram

pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.

Meu tempo tornou-se escasso

para debater rótulos,

quero a essência,

minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia,

quero viver ao lado de gente humana,

muito humana,que sabe rir de seus tropeços,

não se encanta com triunfos,

não se considera eleita antes da hora,

não foge de sua mortalidade...

Só há que caminhar perto de coisas

e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!

Tenha uma Vida Maravilhosa no Essencial!

O Essencial é o Sustentável.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A noite ouvimos musica


Na serrinha as noites são alegres pois o local fica animado com a música tradicional da nossa região.
Na casa do Moacir sempre a alegria e a cordialidade prevalece. Veja a foto de uma dessas noites.